Momento em que Sevanil Marinho foi preso pela morte de Fabíola Conceição, em 2021Foto: TV Globo – Reprodução
De acordo com os autos processuais, Sevanil Marinho teria enganado Fabíola Conceição com uma falsa oferta de emprego como cuidadora de idosos em São Paulo. No dia 3 de maio de 2021, a vítima teria embarcado num ônibus na companhia do réu. Desde então, os familiares da mulher não conseguiram mais contato com ela. Em algumas ligações telefônicas, o criminoso disse que a mulher estaria voluntariamente numa casa de prostituição e chegou a fornecer um número de celular de supostos terceiros para confirmar a narrativa, mas após quebra de sigilo telefônico, foi possível constatar que essa segunda linha também era dele. Os investigadores também descobriram localização do aparelho da vítima, utilizado pela última vez na residência do acusado.
“O réu é um predador de mulheres. Não houve violência sexual. O prazer dele é matar. Em Guapimirim vários homicídios são atribuídos ao réu que, após atrair a vítima e a matar, tentou atrair a irmã da vítima e uma amiga, buscando marcar um encontro na Central do Brasil com a primeira e marcando um encontro com a segunda, dizendo que a buscaria com carro de aplicativo. Porém, ambas suspeitaram do acusado e não foram ao local marcado. Esta foi a primeira condenação do réu e é importante registrar casos de desaparecimento com as mesmas circunstâncias”, comentou o promotor de Justiça do MPRJ Bruno de Faria Bezerra.
Sevanil Marinho já morou no bairro Parque Santa Eugênia, em Guapimirim, e já respondeu a processos judiciais por delitos praticados em 2010 e 2016.
Sevanil Marinho foi condenado a 20 anos e 10 dias-multa por latrocínio mais um ano e 10 dias-multa por ocultação de cadáver. Ele estava preso, mas durante a pandemia de coronavírus acabou solto. Por ser réu primário, na ocasião, a segunda sentença, que seria de restrição, foi convertida em pena restritiva de direitos com prestação de serviços à comunidade.
Sevanil Marinho foi condenado a 20 anos e 10 dias-multa por latrocínio mais um ano e 10 dias-multa por ocultação de cadáver. Ele estava preso, mas durante a pandemia de coronavírus acabou solto. Por ser réu primário, na ocasião, a segunda sentença, que seria de restrição, foi convertida em pena restritiva de direitos com prestação de serviços à comunidade.
Na época do crime, Sevanil tinha uma filha de dois anos. A criança contou para a babá que ‘papai botou o moço da foto de castigo no poço’, em referência a Walmir Aguiar, depois que a cuidadora perguntou por que a menina arrastava uma boneca pelo chão.