Na mesma decisão, o magistrado suspendeu por 30 dias os prazos processuais do processo de recuperação judicial e estabeleceu prazo de cinco dias para que a concessionária informe acerca das operações, horários de pico, estações deficitárias e com maior fluxo de passageiros, além de plano de eventual devolução dos serviços ao ente regulador.
Em abril de 2023, ou seja, há mais de um ano, o grupo que controla a SuperVia
anunciou a intenção de devolver a concessão ao governo do Estado do Rio de Janeiro. Desde então, o assunto não evoluiu muito, pois não houve novo processo licitatório para transferir a gestão dos serviços.
A empresa está em recuperação judicial desde 2021. Na época, alegou ter registrado perdas de R$ 474 milhões entre 2020 e 2021, por conta da queda de usuários durante a pandemia, ademais dos constantes furtos e roubos de cabos de energia, o que interrompe a circulação dos trens e gera prejuízos.