Criminalidade força Justiça Eleitoral mudar colégio eleitoral de mais um milhão de eleitores

A recomendação é que os eleitores de áreas vulneráveis consultem local de votação antes do dia 6 de outubro

-Foto Reprodução 

Os elevados índices de criminalidade e de violência forçaram o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) a mudar o colégio eleitoral de mais de um milhão de eleitores espalhados em municípios fluminenses. As modificações são válidas para as eleições municipais de 2024 e em favelas e áreas próximas dominadas pelo narcotráfico ou pela milícia.

De acordo com o TRE-RJ, as mudanças afetam 8% do total de 13.033.929 eleitores fluminenses aptos para as eleições deste ano. “Em todo o estado, são cerca de 450 localidades que sofreram alguma mudança, em relação ao pleito de 2022. Esse quantitativo corresponde a 9% do total de 5 mil locais de votação distribuídos entre os 92 municípios fluminenses”, completou.

Em nota divulgada no portal, a corte eleitoral não explica os motivos que levaram a tal decisão. Para bom entendedor, é sabido que a crescente onda de criminalidade, atrelada à influência de organizações criminosas, pode prejudicar o pleito. Diversas comunidades fluminenses se tornaram uma espécie de ‘bairros sitiados’ com barricadas e até mesmo valas construídas por criminosos para impedir a entrada da polícia. No entanto, isso também atrapalha os próprios moradores e também a segurança das eleições, como também a entrega e segurança das urnas eletrônicas.

A Justiça Eleitoral não menciona quais localidades foram afetadas, mas recomenda que os eleitores de áreas vulneráveis consultem o site (clique aqui) e verifiquem o local de votação, de modo a evitar surpresas e transtornos no próximo dia 6 de outubro.

A alteração dos locais de votação em inúmeras localidades, assim de surpresa, evidencia o fracasso na política de segurança pública dos últimos anos no estado do Rio de Janeiro. A sociedade fluminense é a grande derrotada. Diariamente, perde uma batalha para o crime organizado e também para seus maus governantes, por conta de políticas públicas de segurança ineficazes de ‘enxuga-gelo’.

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